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Um Líder de sucesso sabe lidar com as divergências

Nos últimos meses escrevi alguns textos sobre liderança, focado no comportamento e atitudes, que considero ser essenciais para que uma pes...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Esperança e Otimismo de Dias Melhores

Em 2013, terminei o ano estudando um relatório que desenhava o cenário 2014, que mais parecia um pesadelo. Especialistas diziam que teríamos problemas com água, luz, desaquecimento da economia e muitas brigas políticas, que afetaria o crescimento do País. Atrelavam a isto o fato do ano ser curto para os negócios, devido ao Carnaval, Copa do Mundo e Eleições. Confesso que tomei algumas precauções, mas não apostei todas as minhas fichas, pois os números da economia estavam excelentes. Eu via nos problemas relatados, uma grande oportunidade e acreditava que nossos comandantes, saberiam o momento certo de agir para evitar tamanha dificuldade.

2014 foi exatamente o que todos os especialistas estavam prevendo, foi um ano de ensinamento, rico em detalhes, mostrando o quanto precisamos planejar. Muitas coisas que passamos e vivemos neste ano, poderiam ter sido evitadas, bastava força de vontade e interesse pelo povo por parte de nossos comandantes. Mas o povo também não fez o seu papel, ficamos acomodados a espera de um milagre.

Chego ao fim deste ano, sem vontade de ler o relatório do cenário de 2015, pois sinto que é chegada a hora de uma análise individual, de planos de reconstrução, jogando velhas crenças foras, sem perder a tradição, mas de semear esperança e otimismo. Sinto que as pessoas estão com medo, descrentes e assustadas com tantas notícias ruins. Como se estivéssemos voltando no tempo de horror da época em que Jesus Cristo nasceu. As pessoas estão se entregando aos poderosos por medo da força do império Romano e deixando de ter esperança e alegria.

As coisas supérfluas estão ganhando cada vez mais espaços em nossas vidas. Estamos perdendo o jeito de lutar pelo amor, por nossos familiares e por nossos sonhos. Estamos nos entregando a movimentos, que são comandados por grupos de interesseiros, que utilizam da inocência de um povo, que tem sede de liberdade e igualdade, para fortalecerem suas convicções e tornar real, factoides criados apenas com objetivo de manipular opiniões.

É chegado o natal, data de comemorar o nascimento de Jesus Cristo, o homem que mais pregou o amor, que morreu por defender a novidade, espalhando esperança e otimismo para um povo descrente. Sua mensagem ficou registrada e compartilhada por muitos, destacando uma frase, que precisa ser refletida, respeitada e principalmente, seguida: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Precisamos seguir este caminho, sem duvidar de seus ensinamentos para que tenhamos vida cheia de amor.

Quero agradecer a todas as pessoas, sejam elas próximas, amigas e até mesmo os desafetos, por terem me moldado de alguma forma, direta ou indiretamente, pois me sinto forte, feliz e cada vez mais pronto para trilhar o caminho, em busca da verdade do amor, para uma vida plena de alegrias. Quero ainda reforçar a minha mensagem de confiança nas pessoas, na esperança de um Brasil melhor, com oportunidade para todos aqueles que sonham, que trabalham e que querem o bem coletivo da nação. Sem esquecer de reforçar minhas orações para que Jesus (Amor, Esperança e Vida) nasça nos corações daqueles que estão se entregando, estão se conformando e deixando de lutar por dias melhores.
 
Que nossos corações estejam prontos para o milagre divino e que o dinheiro, seguido de sucesso, sejaFeliz Natal e que 2015 seja maravilhoso para todos os nossos amigos, familiares, clientes e seguidores.
apenas a consequência daquilo que fazemos, com amor e servidão ao próximo.




Ronaldo Damaceno  

domingo, 14 de dezembro de 2014

Papel do Gestor de Atendimento

Dando continuidade ao artigo sobre Qualidade no Atendimento um Desafio Constante para Serviços de Saúde, Ronaldo Damaceno, escreveu um novo artigo sobre O Desafio Diário do Gestor de Atendimento da Área da Saúde, que traz as responsabilidades do gestor e de sua equipe, bem como, menciona atividades de cada função.



Ambos artigos, trazem a preocupação da RD Consultoria na Gestão eficaz do Atendimento, processo essencial para Gestão da Qualidade em qualquer organização de Saúde.



Esperamos que leia e comprove este esforço, na busca de melhorar a Satisfação do Cliente de qualquer organização, seja ela grande, média ou pequena.





Ronaldo Damaceno

Gestor de Qualidade

Gestor Executivo em Saúde

CRA-SP: 6-000074

www.rdconsultoria.com.br

ronaldodamaceno@rdconsultoria.com.br

Fone: (11) 3901-6734

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sábado, 13 de dezembro de 2014

Na Busca por diferenciais empresas de saúde investem em Educação Permanente no Atendimento

Em um diferencial cada vez mais competitivo as empresas de saúde, precisam capacitar e motivar seus colaboradores para construírem novos caminhos na busca da satisfação dos clientes e pacientes. Não adianta investir somente em estrutura, tecnologia, hotelaria, beleza, se as pessoas não estiverem comprometidas com a Missão, Valores e Visão da Instituição.



Também não é mais admissível culpar somente o Gestor de Atendimento pelo sucesso ou fracasso do processo de atendimento. A direção e Gestão de Pessoas, precisam alinhar esforços diariamente na busca da motivação da equipe de atendimento, de acordo com cada perfil de cliente/paciente. Os serviços de apoio e logística, também precisam dar prioridade para o processo de atendimento, com objetivo de reduzir o estresses das pessoas que correspondem com 70% da satisfação do cliente. Por fim, a empresa precisa investir em treinamentos, palestras e encontros focados na busca de melhorias no processo de atendimento.



O artigo abaixo foi escrito com base na realidade em que a RD Consultoria vem encontrando em seus clientes e contribui muito para pessoas que gostam ou trabalham na área de atendimento.



Qualidade no Atendimento um Desafio Constante para Serviços de Saúde





Ronaldo Damaceno

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Como viver em um País com opiniões divididas

Saber perder não é uma tarefa fácil, principalmente quando a derrota não é de curto prazo. Os brasileiros adeptos das propostas apresentadas por Aécio Neves, que como eu, questionavam a legitimidade do governo, a falta de transparência e a indecência de tantas denúncias, com algumas confirmações de desvios do dinheiro público, não conseguem renovar a esperança em uma candidata que está atolada nestas falcatruas.

Os Petistas decentes, pois nem todos estão corrompidos, precisam compreender que a manutenção desta ideologia, defendida há tantos anos, de um país mais justo, de igualdade, de oportunidades, foi terrivelmente atingido nesta eleição. A campanha passou do tom, transformando em uma guerra de factoides e de mentiras. Fica difícil acreditar que depois de tantos atentados à democracia, se consiga estabelecer uma harmonia para construir um novo ciclo de governo.

A derrota não foi de um candidato, mas sim, de mais da metade da população brasileira, digo isto, pois o número de pessoas que votaram no Aécio Neves, somadas com os brancos, nulos e aqueles que não compareceram às urnas, sem medo de errar, ultrapassam os 51% dos votos válidos concedidos a Presidente Dilma. Não obstante, a maior fatia do PIB nacional, que mantem este País funcionando, garantindo os benefícios que o Governo Federal tem orgulho de falar que dá ao povo mais necessitado, foi ignorado nesta eleição. A divisão que o Brasil acordou hoje, não é benéfica para ninguém, ao contrário, ela desperta um sentimento de injustiça, de ingratidão e principalmente, de desigual.

Os mais poderosos talvez sofram menos, pois podem investir em outros locais do mundo, ou até mesmo no Brasil, mas com a atual insegurança, cada vez menos. A classe média, que já é sacrificada por anos neste país, não tem muito o que fazer, exceto viver as margens da Lei, deixando de recolher seus impostos. Já os mais pobres, como diz a humorista da Praça é Nossa, “O coitado”. Estes terão que pagar o que não possuem. Como sonhar com um benefício, se a receita está comprometida? Como comprar se sua receita se transformou em pó? Por fim, como o governo garantirá seus compromissos, se os brasileiros não conseguem pagar seus impostos?

Alguns amigos Petistas, diziam nas redes sociais, que o mais forte venceu, outros, ofereciam a Represa da Cantareira para que os Tucanos chorassem. Tudo parecia uma derrota de futebol, ou uma perda da Copa do Mundo. As pessoas não perceberam a gravidade do negócio. Simplesmente comemoravam o ponta pé inicial do desastre econômico do País.

Meu desabafo é a constatação de vários estudiosos do futuro do Brasil, que como eu, estão buscando esperanças no fundo da alma, para voltar a enxergar oportunidades. O Brasil como nunca, precisa de um novo sonho, de um novo projeto, mesmo que oferecido pela Dilma. Precisamos respirar sem ajuda de um respirador ou de um cilindro de oxigênio.

Por mais que possa parecer um choro de quem perdeu, de uma pessoa decepcionada, ou de um fanático, como alguns podem pensar, não é. A divisão estabelecida é muito forte e na história, não lembro de nenhum País que conseguiu sobreviver a um processo como este. Todos os países que enfrentaram este cenário, estão sofrendo até hoje, dentre eles, Coreia do Sul e Coreia do Norte, Alemanha, Rússia. Alguns até estão quebrando os muros da divisão, mas sobre muito sofrimento, preconceito e principalmente, com maior nível de desigualdade.

É hora de revermos o Brasil, deixar nossas preferências de lado e discutir soluções capazes de quebrar barreiras, principalmente, buscar uma solução conciliadora que dê condições para a Dilma fazer alguma coisa. Precisamos colocar o Brasil em primeiro lugar e lutar como nunca pelo seu desenvolvimento. Ninguém vai ganhar se mantermos este cordão imaginário. Precisamos ser mais fortes do que os poderosos que estão nos submetendo ao abismo.

Eu amo o Brasil e sua diversidade, amo as pessoas e as diferenças que cada um possui. Estou acostumado a ver com otimismo as dificuldades que atravessamos e como somos capazes de sacudir a poeira e traçar uma nova rota. É nisto que estou apostando, é isto que pretendo fazer. Porém não acredito que isto seja possível apenas com a boa vontade dos cidadãos brasileiros, é preciso que o poder se manifeste, dê o primeiro passo e principalmente, saía do pedestal, mostrando com firmeza de que pretende reconstruir a unificação do povo brasileiro.



Ronaldo Damaceno
São Paulo, 27/10/2014

Leia também: Tirando lição da campanha política 2014




sábado, 25 de outubro de 2014

Tirando lição da campanha política 2014

Agora que estamos chegando ao fim desta eleição, onde sem dúvida alguma, foi uma das mais disputadas e mais acirradas, pelo menos, que eu tenha presenciado. Devemos analisar os pontos fortes e fracos desta campanha, bem como tirar lições de aprendizado disto tudo.

Sem dúvida nenhuma, esta eleição arrancou várias pessoas da zona de conforto, por exemplo: eu. Durante anos fiquei calado e guardava o voto em segredo. Vários amigos meus se manifestaram, saíram pra rua, substituíram suas fotos pelas fotos dos candidatos que apoiavam nas redes sociais. Alguns se revelaram intransigentes, outros marketeiros natos e outros, se revelaram excelentes pesquisadores. A cada dia que passava, ou a cada amigo que se declarava, parecia impulsionar outro a se manifestar. Confesso que nunca vi esta reação, ao menos, nada tão forte e parecido.

Os debates nas redes sociais foram emocionantes, eram amigos comuns, tentando convencer um ao outro, as vezes com ignorância, outras com simpatia e outras com muita tática de negociação. A cada novo debate entre os políticos, a cada novo factoide, a cada nova noticia, uma rodada nova de negociação ocorria. As pessoas lutavam por meio de textos, fotos e vídeos, na busca de desqualificar ou de mudar a opinião do outro.

Aos poucos se tornou uma guerra de emoções. Digo isto, pois no início, o PT, que não é novidade para ninguém, tinha o domínio disto. Porém com o andar da eleição, talvez por tantas mentiras e agressões de ambos os lados, mas com maior ênfase da parte de Lula e da Dilma, foi modificando os candidatos do Aécio, que ao meu ver, na sua grande maioria, não defendiam o PSDB e sim um projeto de reconstrução do País. As pessoas passaram a ver no Aécio uma oportunidade de mudar nossas vidas. A razão começou a tomar conta e o coração deu espaço para aceitar o novo. Acredito que nem o Aécio imaginava terminar assim.

Não consigo prever o resultado de amanhã, mas entendo que, seja quem for o vencedor, terá uma grande batalha pela frente. O Brasil não será mais o mesmo, as pessoas acordaram de fato e estão dispostas a lutarem por seus direitos e sonhos. Engana-se quem pensa que a Dilma ganhando, será um sinal de que os desvios e roubos estão liberados, que eles continuarão fazendo o que sempre fizeram, ou que tudo voltara ao normal. Dificilmente o que foi despertado, será dissipado rapidamente. O canal foi criado, as pessoas aprenderam o caminho e de certa forma, gostaram de discutir política.

As redes sociais, Youtube, Facebook, Twitter, Google+, Linkedin, dentre outras, se mostraram uma ferramenta de pesquisas e de comunicação de massa. É fato que as pessoas se soltam atrás de seus computadores, tabletes e celulares, fazendo comentários verdadeiros e sem medo. Mensagens e brincadeiras tornam os textos divertidos, envolvendo qualquer um, preto, branco, presidente, diretor, faxineiro, auxiliares, médicos, economistas, profissionais ou não, de uma maneira geral.

As outras eleições acabavam e tudo volta ao normal, mas esta, com certeza não será assim, ao menos de imediato. O segundo lugar nunca teve tanta importância como terá agora. Este Representará a outra metade dos eleitorados e se mantiver contato, assim como aconteceu com o Lula, voltará sempre mais forte, cativando cada vez mais pessoas para seu projeto.

Sendo assim, destaco como ponto forte o envolvimento da sociedade, mostrando sua cara. Fico imaginando que, se o Cazuza estivesse vivo, estaria comemorando, pois parece que os cidadãos brasileiros ouviram mesmo a sua música: "Brasil mostra sua cara, quero ver quem paga, pra gente ficar assim. Brasil, qual o teu negócio, o nome do teu sócio, confia em mim".

Os pontos fracos são muitos, mentiras, dados estatísticos adulterados ou forjados, manipulações de informações, suspeitas de compras de pesquisas eleitorais, brigas entre eleitores, agressões entre candidatos e exagero de informações falsas. Faltou debates de ideias e de propostas, uma construção de um plano que envolva a sociedade para uma mudança política e cultural do país.

Não foi nada agradável, ver pessoas se vendendo por tão pouco, por um almoço, viagem e mais R$ 50,00. As pessoas vestiam as roupas dos candidatos e se dirigiam para os comícios eleitorais, outros diziam que votaria em alguém para forjar o resultado das pesquisas. Outros lutavam para manter o bolsa família, minha casa minha vida e Pronatec, por medo do que ocorreria se a oposição ganhasse. Também não foi nada agradável ver as estatais serem utilizadas como currais eleitorais, divulgando o seu candidato e informações falsas para assustar os menos favorecidos de informações.
Análise Crítica do Brasil como um Processo, sem buscar culpados

Era comum os Petistas dizerem entre uma mensagem ou outra, de que a maioria dos eleitores que votavam na Dilma (ou melhor dizer, no Lula), não tinham tempo para ver ou não tinham acesso as redes sociais. O pior é que as notícias não eram dadas nos jornais, revistas e televisão. Quando algo era vazado, era de forma tão resumida, que deixa dúvidas para qualquer um dos dois lados.

Se não fosse os escândalos da Petrobras, do Banco do Brasil e a falta de água, não teríamos metade do efeito de discussão que tivemos, pois foram estes os principais temas, que aos poucos foram sendo direcionados para saúde, segurança, educação, tecnologia, logística e infraestrutura.

Acredito que não seja novidade para ninguém em quem votarei amanhã, por enumeras justificativas, que já dei, porém não será nenhuma surpresa se a Dilma ganhar. Mas quero deixar registrado que manterei firme e operante a minha luta por um país mais justo e que tenha mais a minha cara, sem faltar com o respeito a todas as demais opiniões.


Que Deus nos abençoe amanhã e que o Brasil saia mais forte do que entrou nesta eleição.


Ronaldo Damaceno
26/10/2014

Análise Crítica do Brasil como um Processo, sem buscar culpados
Muda Brasil




quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Justificando meu voto em Aécio Neves

Muita gente deve estar se perguntando: Por que o Ronaldo está fazendo campanha pró Aécio Neves? Será que ele está ganhando alguma coisa? Qual a sua real intenção?

Nestes meus 47 anos de vida, procurei evitar dizer minha opinião sobre qualquer assunto político, futebol e de religião.

Nunca gostei destes temas, por entender que envolve paixão e como justificar isto? Entendo que as pessoas, de maneira geral, são influenciadas por aquilo que lê, aquilo que ouve, aquilo que vê.

De maneira genéria, ninguém busca evidências objetivas, se confortando com o que recebe gratuitamente em seus olhos e ouvidos. Digo isto, pois também sou assim na maioria das coisas, exceto quando o assunto é meu trabalho.

Porém, nos últimos anos, as coisas foram mudando. No início, entendia que o Brasil precisava testar o PT com o Lula. Ele foi muito persistente, participou de diversas eleições e nunca desistiu, isto foi um incentivo para que eu, o admirasse. Acontece que o tempo foi passando, as mudanças eram pequenas e centralizadas na classe C, D e E. Comecei a perceber que a Classe Média, estava deixando de existir. O PT dividiu o Brasil em dois grupos, Ricos e Pobres. Isto não me representa.

Preciso de um Governo que seja aberto a todas as classes sociais, que defenda todos os interesses, sem perder de vista o crescimento sustentável. Como podemos crescer menos que outros países da América Latina? Como manter todas as conquistas que fizeram para a classe C, D e E, se não existe investimento? Como ampliar os benefícios se o que foi implementado não se sustenta ao longo de 5 anos?

Assim como tivemos importantes conquistas no governo de Getúlio Vargas, tivemos avanços consideráveis na gestão de Juscelino Kubitschek. Depois disto, as melhorias foram no Governo José Sarney, seguindo no Governo do Fernando Collor, com Itamar Franco, como é o caso do Plano Real, que foram aprofundadas no Governo Fernando Henrique Cardoso. É impossível negar esta evolução na área econômica, na conquista da democracia que temos hoje. Cada um deles teve um papel fundamental para o que temos hoje.

Porém falta alguém que representasse mesmo a classe pobre e isto foi complementado pelo Presidente Luis Inácio Lula da Silva, que com muita maestria, melhorou e muito os programas sociais existentes até então. O que não lhe dá o direito de se apropriar das ações realizadas por outras pessoas, de destruir a carreira de outros políticos que possuem visões divergentes da dele. Um bom político, precisa respeitar as opiniões adversas, bem como ouvir o que for melhor para a Nação. Não podemos ter um governante que se fecha para opiniões externas, considerando apenas a sua ideologia.

Falando em ideologia, existem várias personalidades que levaram nações inteiras para guerra, por conta de serem radicais, extremistas e defender a todo custo o que acreditava. É um absurdo ver as brigas no debate para ver quem fez o Bolsa Família, o PRONATEC, as melhorias sociais. Desde quando uma boa medida precisa de dono. Alguém ganhará o prêmio Nobel por ter feito isto ou aquilo. O que é mais importante discutir: quem descobriu a América ou quem mantém a América viva e independente?

Quando analiso o Governo Dilma, percebo que ela se perdeu durante todo mandato. Ela nem mantinha o que o Lula fez, nem empregava sua gestão. Suas prioridades de investimento foram todas improducentes para o Brasil, basta olhar os gastos em estádios de futebol. O BNDES ficou 4 anos emprestando dinheiro para ações que não trouxeram nenhum benefício para o País. Como justificar o investimento no exército no Haiti, na petrolífera da Venezuela, nos portos de Cuba? Sem considerar as ações para melhorar o atendimento médico, aceitando a divergência de pagamentos para os colegas Cubanos. Eles por acaso são menos merecedores do que as de outros países?

Cabe dizer ainda que quando a Dilma era Ministra, foi idealizadora do PAC, que não acrescentou em nada. A maioria de suas obras, estão paradas ou interditadas. Nem isto, ela procurou concluir como Presidente. Preferiu se apropriar de boas ações que o Lula fez, das boas idéias e dos governos anteriores e deixar a coisa rolar. Veja o caso da Petrobras, ela foi a presidente que assinou a compra da plataforma Pasadena, que está em análise na justiça atualmente. Fica aqui uma pergunta, o que mais teremos assinado por ela, que não foi descoberto?

Gostaria de propor uma reflexão. Quando o Lula entrou no governo, o PT detinha 80% da classe sindicalista, hoje a maioria, deixou de apoiá-los. O que aconteceu? Será que todos estão contra o povo brasileiro, ou acordaram para uma realidade, de que estamos sucateando o Brasil em favor de um ideal socialista, que já foi amplamente testado em todo o mundo e com reconhecimento de que na prática, não funciona. Até mesmo a Marta Suplicy, que foi uma Prefeita razoável em São Paulo, não apoia a Dilma. A Marina Silva estava com ela e não apoia mais, dentre muitos outros políticos.

De que adianta acabar com a fome hoje e nos levar para uma catástrofe no futuro? O que será do Brasil sem as indústrias e sem os serviços. Sem investimento isto nada acontece. Como comprar alguma coisa, se não temos receita. Na base do crédito?

O que mais cresceu no Brasil, são as dividas. Mais de 70% da população estão com crediários, sejam eles por bens de consumo, viagem ou cartões de créditos. É isto o que desejamos para o futuro? Cade o investimento em empresas? Em educação para melhorar nossa condição no mundo?

Recentemente saiu uma matéria no SEBRAE, que as empresas não investem no Brasil devido ao atraso educacional das pessoas. Teremos que importar profissionais Cubanos para trabalhar nestas empresas? Até quando teremos que deixar os melhores cargos em mãos de estrangeiros? Basta ler a revisa Exame ou Você SA para perceber que os cargos de CEO estão na mão de estrangeiros. São raros ocupados por brasileiros.

É por tudo isto que estou defendendo o candidato Aécio Neves. Ele até pode ter alguns defeitos, ou até mesmo não representar tudo o que quero e desejo para o Brasil, mas me convence com a idéia de mudar este País.

Tenho viajado para Minas Gerais, há mais de 20 anos e sou testemunha do quanto eles estavam atrasados. Hoje vejo um estado forte, competindo de igual por igual com São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Minas há 16 anos atras, tinha um perfil de interior, garantida pelos donos de fazendas. O desenvolvimento não era para todas as cidades, apenas algumas, como por exemplo: Belo Horizonte, Uberlândia e Varginha. A pegunta que mais ouvia era, para que desenvolver se o que importa em MG é a plantação e a criação animal?

É nítido o crescimento de Alfenas, Pato de Minas, Araguari, Uberaba, Poços de Caldas, Governador Valadares, dentre outras. Até mesmo cidades turísticas cresceram: Três Corações, São Tomé das Letras, Paraguaçu de Minas, dentre outras. O crescimento nestas cidades é sustentável, nos três polos: Classe Rica, Classe Médica e Classe Pobre. Não obstante, a qualidade de vida é o que mais me inveja. É comum as pessoas terem mais de uma formação ou profissão, com cunho político social muito grande.

Não obstante, quando tive contato com o plano de Governo do Aécio Neves, me identifiquei. Foi como encontrar respostas para tudo o que penso. Precisamos de pessoas que deixem traçado os caminhos que percorreremos, principalmente, se houver provas de que esta pessoa é capaz de conduzir o que planejou. E confesso, fiz este trabalho. Dei uma olhada no plano de Governo que ele havia dito quando não era Governador de MG e mais de 90% do que ele planejou, foi concluído.

Então deixei a paixão de lado e resolvi ouvir a voz da razão. É importante que as pessoas separarem o sentimento de ações práticas. O Futuro de nossos filhos e netos estão em jogo. Não dá para brincar de governar agora. Precisamos de gente séria, experiente, profissional, capaz de mobilizar uma força tarefa para a recuperação do Brasil, que está parada por 4 anos.

Abraço e espero ter respondido algumas perguntas que recebi por e-mail ao longo deste mês.



Ronaldo Damaceno

ronaldodamaceno@hotmail.com

Muda Brasil

Eu como muitos brasileiros, tenho acompanhado os debates dos candidatos presidenciáveis, que tem sido uma grande oportunidade para ver um enfrentamento, acusações infundadas e de vez em quando, uma pauta do programa de governo para os próximos anos. Isto se repete, um pouco mais ou menos, em todos os canais de televisão, fazendo surgir uma reflexão:

a) São os assessores de marketing, com seus candidatos que ignoram a capacidade dos telespectadores?
b) Os canais abertos de televisão não estão preparados para realizarem um programa de debate que traga respostas ao invés de acusações?
c) É o povo brasileiro que não exige o suficiente, em sua qualidade de eleitor?

O Brasil precisa urgentemente de um levante. Não podemos continuar assistindo a vida passar e não fazer nada para melhorar. As pessoas com mais oportunidades, sejam elas por competência ou por indicação, estão se apropriando de nossas vontades, de nossos sonhos e fazendo cada vez mais riquezas para seus correligionários. Até quando permitiremos que estes candidatos defendam idéias dispares das nossas, sem ao menos ouvir o que realmente desejamos?

Após cada debate, sinto-me como uma criança que ganha um presente dos pais, mas que não corresponde ao seu desejo ou ao seu sonho. É ridículo ouvir dois candidatos discutindo números estatísticos, do tipo, fizemos "X" casas, "Y" Rodovias e "Z" aeroportos, como se isto resolvessem os problemas que estamos vivendo.

Não vejo ou ouço, dizerem que reduziremos os impostos, os números de cargos públicos, os números de secretarias, as viagens, os benefícios e apresentaremos as contas para que a comunidade acompanhem para evitar a corrupção que só cresce no País.

É nítido nestes programas de governo, a preocupação com o atendimento médico, como se o pobre e a classe média só tivesse isto de direito. Parece que para eles, saúde, é dar direito a um atendimento médico, realizar exames ou ser internado. Mas saúde é muito mais que isto, é fazer um plano de prevenção capaz de reduzir as doenças e mortalidades. Como gostaria de ouvir, que o governo fará um plano para combater a seca, combater a contaminação de rios, alimentos e meio ambiente, além de combater as pragas como Dengue, Malária, dentre outras.

É preciso que os candidatos foquem seus planos de governo em práticas de melhoria da qualidade de vida da população. Oferecendo exercícios, alimentação de melhor qualidade, lazer, com preços mais acessíveis para todas as classes.

Percebem que todos os planos oferecidos, são em forma de dinheiro. É para facilitar as maracutaias. Não vejo discutirem ações para utilizarem melhor o que já existe. Por exemplo: temos enumeras praças, parques e prédios do governo, que poderiam ser utilizados para oferecerem orientações, exercícios físicos, como fazerem ortas sem agrotóxicos para a população mais carente. Seria lindo desenvolver os espírito social existente em cada um dos brasileiros, para serviços voluntários de ajuda solidária as pessoas mais necessitadas. O governo entraria com a captação destas pessoas e os voluntários com os atendimentos.

Parece loucura, mas é o que gostaria de ver acontecer no Brasil. É triste ver que, com tanta abundância, ainda exista pessoas abaixo da linha de pobreza. Ainda existe comunidades com esgoto a céu aberto, ainda existe desigualdades, desde a informação até ao benefício.

Estamos vivendo a maior seca da história e não vejo uma candidato com um plano para reduzir a dependência das hidrelétricas, fazer novos reservatórios de água, desenvolver postos de tratamento e reaproveitamento de água e buscar soluções que agrida o menos possível o ambiente. Isto deveria estar em pauta, pois imagine ter que ajustar toda uma tubulação existente. Quem ajudará a população para rever o encanamento das residências, uma vez que nunca tivemos que nos preocupar com o tratamento e reaproveitamento da água?

É nítido que é mais fácil discutir a inflação, o crescimento, a segurança, a logística e o que dizem de saúde. Escuto isto há mais de 30 anos e a cada eleição, vejo números e números sendo ditos e quando olho para o lado, não vejo nada de diferente.

O que mais vi crescer nos últimos anos, são dívidas de pessoas com cartões de crédito, boletos e financiamentos. A população realmente passou a consumir mais, a participarem mais da fatia do bolo, mas estão cada vez mais tristes, preocupadas e vendo seus esforços indo pelo ralo. Antigamente via alguns comentários que diziam assim, a pessoa é pobre, mas é feliz. Hoje nem isto escuto mais. Só vejo pessoas procurando novas fontes de recursos para pagarem o que já fizeram de dívidas.

Os jovens adolescentes estão cada vez ficando mais nas casas dos Pais. Eles estudam como nunca estudamos, mas quando arrumam emprego, são para ganhar pouco. Está cada vez mais difícil recuperar o investimento investido nos estudos. É por isto que defendo de que precisamos mudar. O povo brasileiro precisa mostrar sua cara, defender seus interesses e fazer valer sua posição de eleitor.

Precisamos exigir um sistema de avaliação do governo, como se fosse uma eleição anual, onde os eleitores manifestaram a sua opinião quanto aos investimentos e prioridades do governo. Isto exigirá que os candidatos a lute pelos interesses da população, saindo da zona do conforto que é o Palácio da Alvorada.

O Brasil definitivamente merece coisa melhor do que o que estamos tendo. Fica aqui registrado meu sonho, minha vontade, para que um dia alguém com mais recurso e oportunidade, possa ajudar a consolidá-lo.



Ronaldo Damaceno

ronaldojdamaceno@hotmail.com

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Análise Crítica do Brasil como um Processo, sem buscar culpados

Alguns dias atras em um jantar de negócios com grandes e velhos amigos, começamos a discutir sobre a eleição 2014, onde para minha surpresa, dois dos meus melhores amigos, confessaram  que votaria na Candidata e atual Presidente Dilma, por entenderem que quando o Lula foi presidente do Brasil, conseguiu controlar a crise mundial de 2008, sem reduzir o investimento no país, além de reduzir impostos e incentivar o consumo, bem como, emprestou dinheiro para o FMI ajudar os países que estavam enfrentado o problema. A ação que permitiu isto, foi que, assim que o Lula assumiu o cargo de Presidente da Republica, iniciou tratativas com os países tidos como emergentes (China, Índia, Russia, Africa, dentre outros), para estreitar o relacionamento comercial. Precisamos esclarecer, que nada disso foi planejado, o que fez o Lula tomar esta iniciativa, foi a máxima de marketing, que não devemos ter todos os ovos na mesma cesta. Cabe lembrar, que ele assumiu em janeiro de 2003 e a crise ocorreu em 2008.

Analisando a informação, percebi que apesar de não gostar, o meu amigo estava correto. O Lula realmente acertou na mosca, mesmo que sem querer, pois a crise foi mais forte nos EUA e em toda Europa. Ficamos livres deste cenário, por não dependermos tanto deles.

Uma outra amiga, que trabalha com alimentação, disse votar na Dilma, pois pela primeira vez na história, ficamos fora da linha da pobreza na pesquisa internacional mundial. Mais uma vez, fui obrigado a concordar e rever meus conceitos sobre a gestão do PT. Ai, como último respiro, perguntei, estes dados foram na gestão da Dilma? E para minha alegria, tive não como resposta.

Começamos então a verificar o que a Dilma havia realizado para poder separar as coisas e fazermos uma avaliação correta, mesmo que não mudássemos de opinião, apenas para garantir a imparcialidade da conversa. Não demorou muito para concluirmos de que na Gestão Dilma, as coisas não foram tão bem como parecia. A desculpa passou a ser a Copa do Mundo. Os números realmente são desastrosos se considerarmos apenas a sua gestão. O pior de tudo isto, é que boa parte das obras, tidas como essenciais para o país, foram interrompidas ou estão paradas.

O mais engraçado nesta conversa, é que chegamos a conclusão de que os ovos que foram divididos em cestas, passaram a ter uma grande concentração na China e isto, de certa forma, passou a ser um novo problema, pois atualmente este país vem tendo queda no crescimento, ano a ano. Em 2008 quando a crise começou, a China tinha PIB de 10,5%, atualmente estão com 7,3% e com previsão para os próximos anos de crescer somente a metade disto. Isto é péssimo para o Brasil, uma vez que temos um modelo de política muito semelhante. Os dois países acreditam no financiamento de curto, médio e longo prazo, com apoio do subsidio do governo, apostando no consumo da população.

Porém os dados mostram que a população está com seu orçamento endividado em mais de 60%, as taxas de inadimplência em alta, com juros de financiamento cada vez mais caro. Isto prova que em breve, teremos uma resseção. Cabe dizer que não sou economista, nem tão pouco os meus amigos, porém fizemos uma análise critica dos dados que a imprensa tem a disposição, exercendo uma das coisas que mais cobramos quando implementamos um Sistema de Gestão da Qualidade.

A saída preventiva, seria dar aumento de salários para a população, reduzir os gastos na máquina do governo e baixar os impostos, para que o empregador consiga manter os valores atuais, mesmo como aumento de salário. A equação parece fácil, mas não é. O Brasil tem hoje o maior número de ministérios (34 ao todo), o maior cabide de empregos e gasta mais do que recebe, basta ver a atual divida interna, que triplicou ao longo da governança do PT. Nossa divida externa é ficha, perto do que se tornou a divida interna. Não obstante, estamos sendo mantidos pelo BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, colocando em risco as poupanças, o FGTS e as aplicações financeiras como CDB ou CDI. Pior ainda, é que as companhias de luz, petróleo, água e telefonia, estão sobre monitoramento do governo, com deficit de quase 130% e depois das eleições, terão as tarifas reajustadas e quem mais uma vez pagará a conta, é o povo brasileiro.

Ai vem a Dilma dizer nos debates e nas campanhas de rádio e TV, que a inflação está controlada. Que tivemos um problema aleatório devido a estiagem, que pega o Centro, Centro-Oeste e todo o Sudeste. Porém ataca apenas o governo do estado de São Paulo, por não ter realizado o investimento necessário para manter os reservatórios. O que muita gente esquece, é que durante a copa do mundo, o governador de São Paulo, foi informado que deveria liberar mais água para garantir o funcionamento da energia elétrica do país, alias, uma das coisas que mais cresceu no governo do PT, foram as usinas hidrelétricas. O que devemos questionar é, com quais reservas de água elas estão sendo processadas?

É preciso analisar o processo ao invés de buscar culpados. O Brasil não merece passar por nova crise econômica e de identidade. Apostar na continuidade com o PT, é ver a luz se apagar para o futuro, uma vez que as medidas continuaram sendo de protecionismo, pela sobrevivência do partido. Entendo que apostar em outro governo, mesmo que seja do PSDB, é dar um voto de esperança para uma nova fase. Não podemos deixar que o medo, nos domine. Lembro como se fosse hoje, na época em que o Lula só era candidato, ele dizia, "não deixa o medo vencer" e hoje é isto que ele mais faz, impõe a sociedade o medo de mudar.

Eu sinceramente acredito que a coragem prevalecerá, mesmo com tanto dinheiro investido para deturpar a opinião pura e singela das pessoas, que acreditam nos factoides imposto pela mídia.

Acorda Brasil!!!!



Ronaldo Damaceno


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Quando tudo parece igual, é preciso agir com a razão.

A pesquisa Datafolha de 20/10/2014, mostra o quanto os brasileiros estão acomodados e incertos. Até a semana passada, o candidato Aécio Neves estava a frente e como num passe de mágica, o sistema foi revertido nesta pesquisa. O motivo é simples e objetivo, o PT começou a fazer o que faz de melhor. Começou a desconstruir a pessoa, como se eles fossem os donos da moral e dos bons costumes.

O candidato Aécio, que defendia a mudança do Brasil, foi colocado de igual com a candidata e Presidente Dilma. Algumas de suas postagens na rede social, como Facebook, Twitter ou Google +, afirmava que as propostas do Aécio são iguais a dela, que não existe diferença.

É triste, mas analisando friamente, é o que realmente parece. As propostas se assemelham mesmo, o que muda seria a pessoa que conduziria estas propostas. E foi ai que o PT atuou. Do nada, passou a questionar o fato do Aécio ter se recusado a fazer o testo do bafômetro, ter batido em mulher e foi processado pelo Ministério Público de Minas Gerais, por desviar dinheiro da Saúde. Não obstante, o PSDB foi envolvido no escândalo da Petrobras. Isto foi o suficiente para igualar as candidaturas e fazer com que as pessoas questionassem, se o sujo não estaria falando do mal lavado.

Isto parece um um filme que já assistimos muitas e muitas vezes. Basta voltar no tempo e você perceberá que isto já aconteceu com José Sarney, Fernando Collor de Melo, Paulo Maluf, Delfim Neto, dentre outros, que hoje são aliados do PT. Temos ainda as pessoas que não cederam a pressão e que também foram bombardeados, como por exemplo: Marina Silva, Geraldo Alckimim, José Serra e Fernando Henrique Cardoso.  Parece que todas as pessoas que ameaçam o reinado do PT não servem, logo são metralhadas e massacradas.

A sociedade é manipulada claramente, por elas, com ajuda da mídia, que ora apoia o Aécio, ora apoia a Dilma. Como se fosse uma gincana, que vence quem pagar mais, ou quem tiver mais factoides, sem relação com a verdade, mas que vendem jornais, revistas e acessos. É vergonhoso ver o País aceitando esta situação, ano após ano, sem questionar, sem se indignar com a falta de propósito e de veracidade dos fatos.

Há pouco tempo, o Romeu Tuma Junior, estava em todas as páginas da mídia, com o lançamento do seu livro, que revela as maracutaias do PT para desmoralizar os candidatos que se colocavam contra seu ideais, ou que representava riscos para seus projetos (http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-livro-bomba). Hoje, ninguém fala mais nada, é como se nada tivesse sido publicado. O livro está sendo um dos mais vendidos e mesmo assim, a população não percebe que as mesmas armas relatadas por ele, os mesmo moldes operandi, estão ocorrendo, de baixo do nosso nariz.

A sensação que fica, é que as pessoas não se indignam mais. Elas acham norma a prática da corrupção e que realmente todos os políticos estão envolvidos. É difícil acreditar, que possamos ser tão ingênuos, caindo sempre nas mesmas armadilhas. O Brasil vem sendo manipulado da pior maneira possível pela força da máquina pública e da mídia paga. É preciso coragem para buscar a verdade, que está além dos sentimentos. Neste momento, é preciso buscar a razão, a lógica e perceber que nem tudo parece o que é.

Que Deus esteja com cada um nesta eleição e que prevaleça a escolha, mesmo que isto não represente a minha opinião.



Ronaldo Damaceno




Repensando a Segurança do Brasil

Este assunto é polêmico e envolve muitas frentes de pensamento. Muitas empresas ganham fortunas com a insegurança que o País vive, desde seguradoras, agências de segurança particular, sistemas eletrônicos de segurança, indústrias e prestadores de serviços. Sem contar com os desmanches de automóveis, lojas de materiais usados e as grande facções de tráfico e droga.

Repensar este ciclo é mexer na zona de conforto, além de quebrar paradigmas da sociedade que defendem os direitos humanos, mesmo que estes direitos, prejudiquem boa parte da sociedade. O contraste desta situação, é que as pessoas defendem que o preso, com o tempo, consegue se recuperar e voltar para a sociedade regenerado. Sendo assim, gastam-se fábulas de dinheiro para manter as pessoas presas. O sistema carcerário custa mais caro que o salário mínimo. É uma covardia. Atualmente esposas de presos ganham mais do que trabalhando.

O que precisamos fazer é classificar os crimes de acordo com os riscos envolvidos, definindo prisões diferenciais de acordo com o crime cometido, por exemplo: se o crime for básico, por uma pessoa sem antecedentes, trabalhador e que foi envolvido devido as circunstâncias, deveria gozar de uma prisão especial, trancado por no máximo 90 dias, com trabalho voluntário e comunitário, passar por um processo de revisão educacional comportamental, com acompanhamento psicológico e ser devolvido à sociedade. Já os casos intermediários, ou seja, crimes de roubo de veículos, assalto a banco, dentre outros, que coloque a vida de um ou mais, deveriam ser presos em regime fechado por tempo determinado pelo Juiz, mas com as custas pagas pelo trabalho realizado internamente no presídio, ou em construções de estradas, pontes ou ainda, em fazendas na plantação de alimentos para a população carente e necessitada.

Os presos por situações graves, como sequestro, estupro, violência seguida de morte, traficantes de drogas, alicerçamento de menores e pedofilia, deveriam ser presos em regime fechado, sem direito a visitas, isolados da sociedade em penitenciárias separadas, impossibilitando a sua fuga, com trabalho forçado de ao menos 6 horas para ajudar na manutenção de sua prisão.

O estudo deveria incluir avaliações do perfil do presidiário, tais como: se ele é formado, trabalhador, se é primário e se teve todas as oportunidades que o mercado oferece, depois considerar se sua prisão foi devido a fatores externos, por envolvimento com drogas para sustentar o vício e pagar sua dívida com os traficantes.

Na verdade o Brasil precisa como nunca de uma inteligência para derrubar o impeto da insegurança. Não podemos continuar tratando um ladrão de laranja igual a um estuprador, um ladrão de caixa de supermercado ou de ônibus, como um assalto a bancos. É preciso rever a lei para contemplar as diferenças com tratamentos mais claros e objetivos.

Alias é preciso implantar uma nova forma de recuperar os políticos que a cada dia, desviam dinheiro que é da sociedade para uso próprio. A prisão deveria estar atrelada a impedir que o candidato tenha direito a voltar a exercer cargo no governo, além de estabelecer uma forma de recuperar o recurso roubado.

Mudar este cenário requer uma discussão ampla com a sociedade, presos, religiosos e até mesmo com os policiais. Será preciso encontrar um novo caminho, que realmente traga benefícios, diretos e indiretamente para a nação brasileira.

Para este tipo de inteligência teremos que trabalhar em conjunto os serviços de segurança: Federal, Estadual, Municipal, bem como as agências de segurança particulares. Teremos que fazer uma teia, que consiga dificultar o trabalho dos ladrões e bandidos.

O Brasil terá que se despir de preconceitos e valores morais, para tratar a situação com a importância que merece.


Ronaldo Damaceno

Contraste Brasil

Todos os dias temos noticias de uma empresa que faliu, seja ela de educação, consultório médico, hospital, clínica, segurança, operadora de plano de saúde, dentre outras. Os motivos são sempre os mesmos, falta de recurso financeiro, falha da gestão administrativa e financeira, dívidas com bancos e com os impostos do governo. Do outro lado, podemos ver que o governo continua em busca de novos locais para investir, gastando fortunas em espaços físicos maravilhosos para fazerem escolas, universidades, ensino técnico, hospitais, ambulatórios. A pergunta que não quer calar é, não seria mais barato, o governo ajudar a estas empresas que estão falindo a se recuperarem?

As dividas estaduais e municipais, vivem sendo renegociadas, com novos prazos e condições, mesmo que elas estejam altas, já para as empresas, médias e pequenas, não existe nada, nenhum programa de recuperação. É como se não tivesse nenhum valor para o mercado brasileiro. Isto contraria indicadores do SEBRAE e do IBGE que dizem que mais de 50% dos empregos são relacionados as pequenas e médias empresas.

Por exemplo, uma operadora de plano de saúde, muitas vezes fale for inadimplência dos usuários/clientes, em compensação o governo possui o maior convênio do Brasil, o SUS, que tem uma ampla carteira reprimida, por falta de opções de atendimento. Então, porque não drenar estes pacientes para estas operadoras que estão com dificuldades financeiras, desde que acompanhadas por um gestor recomendado pela ANS? O governo não poderia drenar estes pacientes para os consultórios, clínicas, laboratórios e hospitais particulares com dificuldades financeiras?

Outra questão importante, é a remuneração dos procedimentos médicos, o SUS paga muito abaixo das tabelas tradicionais dos Planos de Saúde. Será que é por questões econômicas, acordadas entre o Governo e as Federações Comerciais destas operadoras? Se o governo remunerar melhor seus procedimentos, os serviços particulares, tidos como suplementares, poderiam atender esta carteira reprimida e melhorar a qualidade de vida de toda uma nação.

Entendo que isto só não ocorre, para não afetar o mercado existente. Como justificar os valores cobrados das operadoras de planos de saúde, uma vez que poderíamos ter tudo gratuitamente oferecido pelo Governo. É nesta hora, que fico indignado e entendo que o Brasil precisa se reformular. Há espaço para os dois modelos de gestão, basta fazer um esforço administrativo e trabalhar conjuntamente para mudar este cenário.

O mesmo pode ocorrer com a educação e com as creches. Tantas escolas e creches particulares estão as moscas e o governo fica lutando para fazer o seu. Talvez porque gerir da maneira como idealizo, dificultará os desvios de recursos por empresas ou serviços, nas tomadas de licitações. Ou talvez porque o nome do político não ficará em evidência, pois não terá um local para colocar sua placa.

Gostaria muito de ver governo, mídia e população lutando para um Brasil mais justo, mas decente, com mais oportunidades para todos, mesmo que isto, quebrasse alguns paradigmas impostos pela sociedade econômica atual. É hora de encontrarmos o nosso jeito de governar, sem tanta influência internacional, sem tantos entraves de congressos, sem tanta demagogia política.

O Brasil pode e merece ser melhor, mais digno e rico de oportunidades. Peço a quem ama este País, que compartilhe este texto, que incentivem seus parceiros e amigos, a lutarem por uma sociedade mais justa.


Ronaldo Damaceno

Bem vindos ao Blog de Ronaldo Damaceno

Amigos e seguidores, este blog foi criado com intuito de separar a minha pessoa da empresa que represento no mercado, a RD Consultoria. Muitos pensamentos que tenho sobre política, qualidade de vida, meio ambiente, educação, dentre outros, ficaria difícil continuar publicando no Blog da RD, que tem outro público e outro tipo de seguimento.

Espero com isto ficar mais a vontade para discutir meus pensamentos, debatê-los e até mesmo, criar um canal de comunicação aberto com as pessoas que gostam do Brasil como eu.

Não tenho neste momento nenhuma intenção política, mas gostaria muito de ajudar a reconstruir este País que tanto amo. Não aguento mais ver tantas pessoas sugando suas riquezas e energia, sem devolverem ao povo a sua dignidade.

Adoraria poder contar com novos seguidores, principalmente aqueles que querem o de melhor para Brasil, acima de vaidades políticas, partidos, sindicatos e facções. O bem geral da comunidade brasileira deve ser o foco e não apenas discutir opiniões, factoides e outros subterfúgios criados pela mídia. Venha participar deste seguimento e cria um canal para um dia, quem sabe, apresentar ao País.

Na verdade, desejo com isto, combater a mídia interesseira, que fica em cima do muro, ajudando a Deus e ao Diabo, na luta de manter seus patrocínios. De manhã elas pregam uma nota de um lado e depois outra do outro lado. Mostrar o que é certo ou errado, nem pensar.